A jornalista de beleza Luiza Souza fala da skincare da Hada Labo

Se você se interessa pelo mercado de beleza e está ligada nas tendências que bombaram nos últimos anos, é muito provável que tenha percebido que, quando o assunto é skincare, 8 em cada 10 novidades chegam do continente asiático. K-beauty, J-beauty, glass skin e por aí vai.
Depois do fenômeno das sheet masks, as máscaras faciais de tecido embebidas em ativos de alta performance que já têm cadeira cativa no nosso necessaire, as fórmulas supertecnológicas e técnicas herdadas especialmente da Coreia do Sul e do Japão dominaram o mercado de beleza.
É de lá que vieram os cushions, embalagens muito compactas que viraram hits nas prateleiras de make, assim como as essências, um passo da rotina de cuidados com a pele até então desconhecido pelas brasileiras e uma lista longuíssima de ingredientes poderosos (e inusitados) como o polêmico muco de caracol, centella asiática ou gingseng, que revolucionaram as bulas de skincare.
Mais do que isso, também começamos a olhar para ferramentas como os rolinhos de jade e quartzo rosa e o gua sha, que estimulam a circulação cutânea e potencializam os resultados desses ativos.
Assim como toda tendência viral em tempos de globalização acelerada, pouco tempo foi necessário para que essas inovações começassem a ser replicadas e absorvidas pelo mercado ocidental. Mas apesar dessa massificação das fórmulas, o olhar apurado e interessado do mundo sobre a beleza asiática abriu portas para que marcas ainda não tão conhecidas e comercializadas por aqui ganhassem o terreno.

A queridinha Hada Labo
Uma delas é a Hada Labo, do grupo nipo-americano Rohto Mentholatum, famosa por ser a marca de skincare mais vendida do Japão e uma das mais populares de toda a Ásia. Em tradução literal, seu nome significa “laboratório da pele”, e a proposta dos produtos não poderia estar em mais sinergia com a ideia.
Especializados em inovações para a hidratação da cútis, tem como base de suas composições o ácido hialurônico. Ativo amplamente conhecido e adorado na indústria por suas propriedades nutritivas e de fácil adaptação para diferentes tipos de pele.
Na direção contrária das longuíssimas e famosas rotinas de dez passos das coreanas, a marca faz parte da turma que aposta em fórmulas de skincare minimalistas e concisas. Daí vem o sucesso das essências, produto carro-chefe da marca, que são “aguinhas” carregadas de ativo de alta performance e livre de ingredientes que podem ser prejudiciais à nossa pele, como fragrâncias, óleos minerais, álcool etílico e corantes. A linha best-seller, batizada de Gokujyun, se mantém como a mais vendida do Japão desde o seu lançamento, em 2014 – e, para a nossa felicidade, está a venda no Brasil e na Renner, claro. Vale o teste!
*Esse texto foi escrito por Luiza Souza, @luizamsouza, jornalista e criadora de conteúdo sobre moda e beleza.