Conheça a história do colete, a peça que voltou para ficar

Foi neste último outono-inverno que ele voltou a ter protagonismo, ganhar status fashionista e vestir homens e mulheres que prezam por estilo aliado ao conforto. Mas a verdade é que, bem antes, o colete já teve função de proteção e só vestia o público masculino. Vem conferir a história dessa peça clássica que retornou aos guarda-roupas!

Onde tudo começou

A história da peça começa lá na Roma Antiga e sua estrutura nada tinha a ver com tricô ou algodão, mas com ferro! Na época, ele foi criado para proteger os romanos das duras batalhas durante os períodos de guerras e enfrentamentos.

Com os anos, o design e a estrutura foram adaptados ao dia a dia e voltaram a ganhar fama em outro contexto, agora mais urbano, vestindo apenas homens durante o período Barroco, no séc. XVII. O item era todo rebuscado, repleto de adornos dourados, florais, com brasões, bordados ou brocados, sempre acompanhado de camisas e casacos longos.

Depois, na Belle Époque, durante o séc. XIX, a estética do colete ganhou mais sobriedade e passou a compor trajes femininos, sempre combinados a paletós. Com o passar dos anos e as evoluções sociais, culturais e comportamentais, a peça sem gola e sem mangas voltou à cena fashion ali pelos anos 1960. Com novos tecidos, designs e texturas, o colete passou a vestir uma gama cada vez maior de pessoas.

Peça repaginada com sucesso!

Não tardou para que jovens aderissem ao estilo e o inserissem no street style. Hoje, seja longo ou curto, com ou sem botões, aberto ou fechado, com gola V ou redonda, de nylon ou tricô, tornou-se um sucesso: sua funcionalidade e praticidade conquistaram todo mundo.

Versátil, o colete combina com camisas, camisetas, jeanswear, alfaiataria e, dependendo da composição que você fizer, pode ser usado com tênis ou sandálias. É ou não é uma peça indispensável para qualquer geração?

Além do colete que faz sucesso em todas as idades, existe outra tendência que está fazendo o seu retorno e promete ficar: o craftcore, que valoriza peças feitas a partir de trabalhos artesanais, como o tricô, crochê e o bordado.