Quem é adepto da rotina de cuidados com a pele, popularmente conhecida como skincare, entende bem a sensação de bem-estar proporcionada por nossos produtos favoritos – da limpeza à esfoliação. Por isso, a indústria de cosméticos está constantemente se aprimorando neste sentido. Dessa forma, uma categoria virou tendência recentemente, chamada neurocosméticos, que busca explorar o potencial que certos ingredientes têm em causar reações no cérebro.
Para aquela sensação relaxante e revigorante que certas substâncias causam quando fazemos um tratamento de pele, há uma explicação científica, explorada na neurocosmética, e que promete virar a categoria favorita na nécessaire dos entusiastas de skincare.
A seguir, entenda mais sobre o que são os neurocosméticos e quais os seus benefícios para o corpo. Hoje, vamos explicar todos os detalhes que você precisa saber sobre essa tendência.
O que são os neurocosméticos?
O conceito de neurocosméticos é baseado na ideia de que o cérebro e a pele estão totalmente conectados, e certos ingredientes têm o poder de provocar sensações, emoções e ações específicas.
Em outras palavras, enquanto os produtos convencionais se concentram exclusivamente na pele, os neurocosméticos procuram um mecanismo que aciona o sistema nervoso e aumenta a sensação de bem-estar. Por isso, também são terapêuticos, já que estimulam a produção de beta endorfina, hormônio da felicidade, no cérebro.
Mas, afinal, quais são esses neurocosméticos e como saber se está usando um? A verdade é que você provavelmente já aplicou um desses produtos em sua rotina de beleza em algum momento, mesmo que não tenha percebido.
No skincare, cosméticos de limpeza, por exemplo, normalmente possuem mentol em sua fórmula. Esta substância é popular pela sua capacidade de desencadear uma sensação de resfriamento. A capsaicina, por outro lado, é comum em produtos de massagem e provoca calor, que pode ajudar a aliviar a dor e a tensão no corpo.
Quando surgiu a categoria dos neurocosméticos?
Ainda que a tendência dos neurocosméticos pareça uma novidade, este assunto não é tão recente para os cientistas e pesquisadores em cosmetologia, que começaram a explorar o conceito nos anos 2000. Claro, vale ressaltar que, a cada ano, os produtos disponíveis se tornam mais modernos.
Óleos essenciais, por exemplo, entram nessa categoria porque suas fragrâncias provocam emoções, de certa forma. A aromaterapia, por definição, também usa perfumes para afetar o humor.
No entanto, pesquisas sobre neurocosméticos são relativamente recentes e ainda não existe uma definição exata dos parâmetros da categoria de ingredientes que fazem parte desse grupo.
Mentol e capsaicina estão entre o pequeno número de neurocosméticos pesquisados, que são bem compreendidos e estão atualmente disponíveis no mercado. Embora existam opções na categoria que visam evitar o estresse da pele, sensibilidade e antienvelhecimento, nem todas as marcas que usam esses ingredientes optam por comercializá-los como neurocosméticos – mas é provável que isso mude à medida que a tendência cresça.