Drapeados: a técnica clássica que foi reinventada pela moda contemporânea

Técnica da modelagem têxtil na costura que consiste em dispor um tecido de maneira que ele forme dobras ou ondulações, o drapeado sempre esteve presente na história da indumentária, datando de civilizações antigas como a Grécia e Roma. No auge do Império Romano, as túnicas drapeadas eram símbolos de status e poder, adornando os corpos da elite.

Posteriormente, durante o Renascimento, o artista Leonardo da Vinci explorou essa arte em suas pinturas, e não é incomum vermos em museus esculturas adornadas com tecidos ondulados esculpidos, confirmando que era um elemento essencial da estética da época.

Tendência clássica que está ressurgindo com força total, essa técnica tem suas raízes entrelaçadas com a história da moda e continua a encantar designers nos dias de hoje. Eles adicionam uma dose de elegância e sofisticação a qualquer guarda-roupa, transformando peças simples em obras de arte de tecido fluido.

Hoje, aparecem com um toque moderno, com designers reinterpretando esse clássico, criando peças que combinam a graciosidade do passado com a atitude da moda contemporânea. Vestidos, blusas e saias estão entre as peças que ganharam uma nova vida com a inclusão de drapeados sutis e dramáticos – também acompanhados de tule e fios que deixam a peça ainda mais franzida.

Essa técnica tem a capacidade de adicionar movimento e dimensão às peças, já que os tecidos fluem e se curvam delicadamente, envolvendo o corpo. Além de tudo, é versátil: drapeados suaves podem adicionar uma sensação de romance e delicadeza, enquanto os mais ousados trazem um toque luxuoso.

Seja no decote, ao longo da peça ou na barra dando um tom super moderno, os drapeados sempre se destacam em uma produção, provando que além de glamurosos, também transcendem o tempo.

Gosta de conhecer a história de peças e técnicas que vemos hoje na moda? A Pam Barja conta por aqui um pouco da história da moda feminina e como o vestuário foi se adaptando aos novos tempos.