O guarda-roupa urbano de Pam Barja vai ao litoral

guarda-roupa urbano

Faz tempo que deixei de acreditar na ideia de que a gente tem que ter um guarda-roupa para o trabalho, outro para o fim de semana. Ou um para o verão, outro para o inverno, ou quem sabe ainda um para a cidade, outro para a praia. Com peças coringa, gosto de montar um único armário que é feito para mim, e que, com pequenas adaptações, flutua bem em qualquer ambiente, ocasião, estação e sentimento – sim, porque vestir-se também tem a ver com o nosso mood do dia, né? Tenho dias mais glamourosos, outros mais básicos, alguns bem femininos, outros mais masculinos, e por aí vai. 

Neste verão, a Renner me convidou para falar dos itens-chave que levo para a praia e que transitam bem na cidade também, então eis a oportunidade de montar algumas composições e pensar em como eu levaria essas produções para fora da areia. 

Jogo de proporções

Para a parte de cima, escolhi uma camisa, este clássico atemporal, em versão mais despojada: com listras largas, feita de viscolinho, mistura fresca e confortável para o calor. Usei aberta, como uma terceira peça, para completar uma base todinha preta que prova que essa cor, mesmo sóbria, também vai à praia. O bíquini básico foi usado em todos os meus looks, e aqui escolhi essa bermuda com um ar meio masculino, meio agênero, bem ampla, para compensar a pele à mostra. 

Acho que a bermuda é um elemento inesperado aqui, porque a camisa já é larga, então costumamos associar com um shorts mais slim, e um tecido como o jeans ou a sarja. Gosto de brincar com esses lugares-comuns e me desafiar a pensar em novos formatos. Imagina só essa bermuda com a camisa fechada? Pronta para ir trabalhar! Arrematei a proposta com os óculos de sol e uma sandália. Conforto puro!

Tricô de verão

Eu já deixei claro nesse texto que tenho surfado na onda do agênero, né? Olha como esse look funciona: a camisa polo de tricô une várias coisas que amo. Ela faz referência ao universo do tênis, esporte que adoro praticar; tem o toque artesanal, um estilo que já foi tema de pauta por aqui; é fresquinha, já que é inteirinha recortada; e tem um shape bem amplo. 

Se juntar a camisa com uma calça jeans e uma espadrille, ela vai ao almoço com as amigas; se for com saia ampla e scarpin… trabalho! Para a praia, escolhi a mesma bermuda do look acima – não gosto de nada que me aperte quando estou de férias. Para arrematar, meus eleitos foram a bolsa de tramas naturais e o chinelo. 

A clássica saída de praia

Quis me desafiar e coloquei a saída de praia nessa seleção. Usei com aquele mesmo biquíni preto, chinelo e uma bolsa de náilon espaçosa que, a meu ver, quebra a expectativa de ter um acessório de palha. De bate-pronto, você garante uma atmosfera mais esportiva, um perfume contemporâneo ao visual. 

Agora, na cidade, eu imagino essa saída sendo usada com bermuda biker, um top colorido e tênis para ir ao parque ou ao cinema. Falei que prezei pela versatilidade, né? 

Calça na praia, que tal? 

Para fechar a sequência, eis nossa base fiel: biquíni + chinelo pretos. Aí, inseri a calça bege de modelagem ampla e curta. Já acho que é um baita quebra de expectativas usar uma peça longa na praia, mas sigamos. Como terceira peça, elegi a camisa de manga curta que é usada transpassada. Na minha interpretação, ela funcionou como um quimono, peça que acho a cara do verão. O toque de cor ficou por conta da bolsa de palha tingida. 

E aí, qual look você leva na sua mala de viagem?