“O Amor é isso”, por Pam Barja

Quando a Renner me convidou para escrever sobre “O amor é isso”, pensei em contar não sobre grandes declarações, mas sobre os pequenos gestos que constroem o nosso cotidiano. Porque o amor, para mim, está nos detalhes, muito além do 12 de junho e de grandes declarações e outros exageros. 

Tudo o que a gente precisa: não é muito

Então, vou começar com uma lembrança recente. Na virada de 2024 para 2025, escolhemos passar a noite de Ano-Novo sozinhos, em nossa casa em São Paulo. Era uma escolha.  

À meia-noite, Ivan me abraçou e disse: “aqui tem tudo o que preciso para ser feliz”. Depois dessas palavras, a gente se abraçou por uns cinco minutos, brindamos e dançamos. Um gesto simples, mas que dizia tudo. Nossa relação é feita dessas pequenas escolhas diárias, desses cuidados silenciosos. 

Mas essa não é a única lembrança…

Inclusive, tem a Renner nessa história

Uma das histórias que mais guardo com carinho envolve, justamente, a Renner. Voltemos a 2014. Eu atravessava uma fase financeira difícil, mal conseguia pagar meu aluguel e quase precisei voltar para o interior. 

Já trabalhava com moda (sempre trabalhei) e Ivan sabia o quanto estar bem-vestida era importante para mim: em eventos, entrevistas de emprego, festas de amigas. Acontece que, naquele momento, comprar roupas era impossível. 

Um dia, passeando com Ivan, paramos na Renner. Fiquei “namorando” algumas peças, sem levar nada. Ele, atento, memorizou as que eu mais gostei. 

Naquela mesma semana, eu iria para Campos do Jordão comemorar o aniversário de uma amiga. Lembro que tinha visto um look com colete perfeito para a ocasião, mas nem pensei muito mais nisso. Afinal, eu mal conseguia pagar o aluguel.

Dois dias depois, cheguei em casa e Ivan me chamou, animado: “amor, corre aqui, vem ver uma coisa no seu armário!” 

Confesso que, por um instante, achei que fosse um bicho, um susto… mas não: lá estava o colete, pendurado com um laço e um bilhete: “vá para Campos bem linda e quentinha!”.

É claro que guardo essa peça com todo o carinho do mundo, porque ela envolve cuidado e amor.

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Amor é isso: é elevar a potência um do outro

O Ivan sempre entendeu que moda, para mim, é muito mais do que vaidade. É expressão, segurança, alegria. É um jeito de me sentir inteira e de comunicar quem eu sou. 

No fim das contas, é isso que acredito sobre o amor: potencializar o que o outro tem de melhor. Fazer com que ele se sinta importante, bonito, seguro. E, acredite, a roupa é uma ótima ferramenta para isso. 

Feliz Dia dos Namorados para você e não se esqueça: no fim, os pequenos gestos contam demais.

Aproveitando que está aqui no blog, você viu meu último texto sobre looks de outono? Pode trazer ideias boas para seu visual no Dia dos Namorados, que tal?