Vamos combinar: a vida fica muito mais leve com música, né? Não é preciso motivo especial para escutar o som que a gente curte, mas 22 de novembro é uma data particularmente melodiosa: esse é o dia de Santa Cecília, padroeira da música e dos músicos. Segundo a tradição, a nobre romana do século 2 cantava com tanta doçura que um anjo desceu do céu para ouvi-la. E é por causa da santa cantora que em 22 de novembro também comemoramos o Dia da Música.
Vamos então aproveitar essa data especial para conhecer um pouco mais sobre outra mulher que também cantava divinamente: Elis Regina (1945 – 1982). Uma das maiores cantoras brasileiras de todos os tempos, a gaúcha emprestou sua voz única para interpretar os mais diversos gêneros – da MPB ao jazz, da bossa nova ao samba –, gravando versões definitivas de clássicos como “Madalena”, “Águas de Março”, “Atrás da Porta”, “Como Nossos Pais” e “O Bêbado e a Equilibrista”.
Dona de uma musicalidade excepcional – bastava escutar apenas uma vez qualquer canção para já sair cantando – e famosa por sua personalidade forte, a “Pimentinha”, como foi apelidada, também ficou conhecida por lançar novos compositores. Graças às antológicas interpretações de Elis, autores então estreantes na música como Milton Nascimento, Ivan Lins, Belchior, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco e Guinga tornaram-se conhecidos nacionalmente.
Pois você sabia que a Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), centro cultural da capital gaúcha que conta com o patrocínio da Renner, possui um espaço dedicado à memória da cantora? Localizado no segundo andar do belo prédio no centro histórico de Porto Alegre, o Acervo Elis Regina reúne discos, fotos, documentos, livros e materiais diversos, doados por colecionadores, críticos de música, fãs e público em geral.
O local abriga itens curiosos como uma cópia da certidão de nascimento da cantora, fotos de suas primeiras apresentações em programas de rádio e reportagens em revistas e jornais. Você também pode escutar Elis cantando: é só colocar um dos fones de ouvido disponíveis em totens nas salas.
O Renner Cultural – movimento que reúne todos os projetos apoiados pela marca com o objetivo de contribuir na democratização da arte – convida você então a visitar o Acervo Elis Regina e aproveitar o passeio para conhecer os outros espaços e equipamentos da Casa de Cultura Mario Quintana. O centro cultural que ocupa o edifício histórico do antigo Hotel Majestic está aberto diariamente, das 10h às 20h, com entrada franca.