Hippie demais, sinônimo de conservadorismo, excesso de tecido… A saia jeans em sua versão midi gera discordâncias mil no mundo da moda. Dos amantes assíduos aos haters ferrenhos, quase todo mundo tem uma opinião. Tais saias eram comuns durante a década de 1960, quando fervilhou o movimento hippie. Usadas principalmente com patches e aplicações de outros tecidos, as saias jeans de comprimento médio eram um hit da época.
De lá para cá, foram apropriadas por segmentos religiosos, virando um símbolo da moda gospel, e têm sido vistas como um item mais conservador — e distante da vanguarda fashionista. Mas como tudo nesse universo é cíclico, depois de passarelas internacionais lotadas de microcomprimentos (quem lembra das saias-cinto?), retornaram à cena saias mais longas e, com isso, o jeans, tecido-mór da indumentária, exibiu sua malemolência em versões máxi.
Para explorar todo o potencial de tornar esta peça um ícone das fashionistas, peguei emprestados alguns modelos da Renner e combinei à minha maneira. Vamos a eles!
Básico, mas cool!
Comecemos com um look que pode até parecer básico, mas guarda vários truques de styling. A saia com uma fenda já quebra o mood comportado e, quando combinada à camiseta estampada, fica despretensiosa. Também ajuda o fato de ela ter um shape reto e minimalista.
Coloquei a camisa por fora e adicionei um cinto para marcar a cintura e, assim, não perder a silhueta. Nos pés, recuperei a sapatilha, aqui em versão metalizada e com amarrações no tornozelo, um calçado bem atual e que mostra que o look tem a alma de 2023.