Ainda que a gente às vezes esqueça, o mundo é todinho interligado. As divisas entre países, que a gente tá acostumado a ver, só existem nos mapas e não lá na vida real. A chuva que cai entre duas cidades não escolhe uma pra cair, porque as nuvens não sabem qual é qual. O que também significa que as coisas que fazemos pra melhorar os efeitos da crise climática não podem ser isoladas, todos tem que participar pra que realmente exista mudança.
Esse senso de coletivo, onde todos trabalham juntos é justamente o objetivo da COP 29. Ou melhor, das COPs. A COP 29 é a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas que está acontecendo do dia 11 ao 22 de novembro em Baku, no Azerbaijão. Aliás: tá sabendo que a próxima, no ano que vem, é aqui no Brasil? 🙂
Esses eventos acontecem todo ano e é onde os governos se juntam pra pensar esforços coletivos pra avançar no Acordo de Paris e evitar o aumento da temperatura da Terra em 1.5ºC, coisas que você já deve ouvido falar, certo? Esses limites são cruciais pra que os efeitos da crise climática não sejam tão devastadores. Aliás, o 29 é porque esse é o 29º encontro após o Acordo de Paris, que foi em 1992.
Além dos líderes dos países, também participam do evento líderes comerciais, cientistas climáticos, representantes dos povos indígenas, jovens e a sociedade civil como um todo. A ideia é que as soluções sejam compartilhadas, fortalecidas e sejam pensadas de um jeito inclusivo e coletivo: como tem que ser mesmo.
Entre as prioridades de discussão da COP 29 está a ideia de assegurar um “financiamento climático”, ou seja, garantir que todos os países tenham verba pra soluções que ajudem a diminuir a crise climática (como investir em energia renovável, por exemplo), diminuir as emissões de carbono e algo muito importante: construir comunidades mais resilientes.
Temos vivido mais eventos extremos climáticos e eles estão cada vez mais frequentes, o que significa que as cidades precisam pensar a longo prazo em jeitos de diminuir os estragos pra esses eventos. E tem muita coisa que pode ser feita em uma cidade pra isso, é só a gente pensar em abastecimento de água, de luz, transporte, obras que deixam a cidade adaptada para chuvas fortes, sistemas de aviso e rotas de saída rápida e mais.
A Renner vai estar presente na COP 29 e terá dois paineis para compartilhar suas iniciativas de sustentabilidade e de moda mais responsável, reforçando a importância de práticas empresariais que ajudam a construir um futuro mais consciente. Moda também tem seu papel na sustentabilidade, já que o setor de vestuário impacta o meio ambiente de diversas maneiras, desde o uso de materiais até a logística.
A Renner tem mostrado que é possível equilibrar estilo com práticas mais sustentáveis, e essa presença na COP é mais um exemplo do compromisso da marca em ser parte ativa da solução, incorporando princípios de circularidade no desenvolvimento de produtos, serviços e modelos de negócio, investindo no desenvolvimento de matérias-primas têxteis circulares e regenerativas, com a meta de garantir, até 2030, que 100% das principais matérias-primas sejam mais sustentáveis. Além disso, a marca está comprometida em eliminar das lojas físicas e do e-commerce as embalagens plásticas que não possam ser reutilizadas ou recicladas pelos clientes.
Outro foco é a busca de soluções para reduzir a geração de resíduos e promover a circularidade dos principais resíduos da operação e dos fornecedores estratégicos, inclusive para contar em como ela faz parte dessa mudança coletiva e ser exemplo para outras marcas e iniciativas, coisa que eu costumo contar aqui nos meus textos. Para saber mais sobre a participação da Renner na COP 29 é só ficar de olho aqui no blog e nas nossas redes sociais.
Como eu sempre digo, a sustentabilidade é um esforço coletivo de nós, indivíduos, das empresas, como a Renner e dos governos de países, estados ou municípios. Todos fazemos parte da mudança, cada um com a sua responsabilidade. E, inclusive, muitas vezes essa responsabilidade é compartilhada, né?.