O caminho para o amor próprio e para o autocuidado é longo (e ad infinitum), cheio de altos e baixos. Às vezes mais baixos do que altos, mas, à medida que caminhamos, conseguimos lidar melhor com esses momentos mais baixos. E, para mim, isso é o resumo de como é entrar nessa jornada. Hoje, aos 28 anos, tenho uma visão sobre bem-estar bem diferente do que tinha aos 18. Especialmente sobre atividades físicas.
Quem nunca começou a pagar a academia e desistiu de ir na segunda semana – e continuou pagando na esperança de um dia voltar? Quem nunca disse que começaria a fazer exercícios na segunda-feira, e até começou, mas na quarta-feira já não tinha mais disposição? Pois é, eu passei por isso várias e várias vezes. Até entender onde estava realmente o problema: no meu objetivo.
Além do emagrecimento
Meu único e principal objetivo era o emagrecimento. E, por vezes, não conseguir alcançar esse objetivo na rapidez que eu gostaria me fazia desistir. Eu via a atividade física como uma forma de punição. Pensava: “preciso malhar porque no final de semana eu comi muita besteira”. Sem motivação, sem perspectiva. Eu queria ter o corpo das influencers fitness. Eu queria conseguir me exercitar horas e horas. Eu queria começar e terminar o dia malhando. Eu queria tudo isso, mas eu não tinha o principal pra isso: a vida dessas influencers.
Demorei pra entender que, sim, a atividade física pode e deve ser vista bem além do emagrecimento. Ela pode ser alinhada com uma vida equilibrada, sem grandes pressões estéticas, sem metas impossíveis e sem objetivos destoados da nossa realidade. Cada pessoa tem seus limites – tanto físicos quanto financeiros ou sociais – que vão delimitar como traçar uma rotina de atividade física.
Questão de autocuidado
Além disso, quando comecei a entender mais o meu corpo e respeitá-lo, descartei o emagrecimento como principal objetivo. Não via mais a atividade física como uma punição. Via como um meio de me cuidar, de tratar bem o meu corpo, de deixá-lo forte o suficiente para viver bem. Acredite, é possível focar em outros benefícios da atividade física e sentir vontade real de se mexer.
Junto a isso tudo com a minha paixão por moda, percebi que me sentir confortável em um look esportivo que eu gosto também me motiva a fazer exercícios. Em um primeiro momento pode parecer besteira, mas pra quem, assim como eu, ama um belo de um outfit, faz toda diferença! Se sentir bem e confortável em um look é capaz de transformar nossos dias.
E sabe qual é a melhor parte? Peças esportivas também podem fazer parte dos seus looks do dia a dia! Essa tendência se chama Athleisure, que mistura roupas esportivas com peças casuais. A ideia aqui é manter a praticidade e o conforto. São looks capazes de transitar em diferentes ocasiões. Bora ver umas dicas?
Short Biker
Queridinho das fashionistas, o short biker é perfeito pra fazer diferentes atividades físicas, mas também para criar um look bem confortável e estiloso (atenção, amigas: ele não assa as coxas)! É possível combinar com um blusão de banda ou um top com camisa aberta, bem despojado. E se você procura por um look mais chic, mas sem ser muito formal, aposte no blazer pra usar junto com essa peça.