Dicas culturais Renner: as exposições do MASP que começam em julho e você não pode perder

Julho é um mês de férias para muita gente, e aí viajar e sair da rotina faz parte da programação. Para quem pretende dar um pulinho em São Paulo ou já vive na capital paulista e quer fazer uma imersão cultural, este é seu post!

A Renner é uma das apoiadoras do MASP em 2024, por isso compartilhamos detalhes da agenda do Museu de Arte de São Paulo (MASP), um dos locais com exposições mais incríveis e acervo super-raro de se encontrar.

Agora em julho, você pode acompanhar exposições inéditas de artistas com as mais diversas abordagens. Então, se prepare para encher os olhos com as dicas culturais da Renner!

MASP em julho: dicas culturais da Renner

O MASP (Museu de Arte de São Paulo) foi fundado em 1947 por Assis Chateaubriand e Pietro Maria Bardi com o objetivo de promover a arte e a cultura na cidade de São Paulo. Deu muito certo: hoje ele é um dos principais museus de arte do Brasil e um ícone na Avenida Paulista. 

A Lojas Renner acredita no poder transformador da cultura e tem várias iniciativas de apoio ao MASP — como o coletivo MAHKU, exposição de arte indígena Renner + MASP e até mesmo exposições de moda, já que arte e moda têm muito a ver. Por isso, a nossa empolgação é grande ao compartilhar a agenda de julho do museu. Confira!

Catherine Opie: o gênero do retrato

Essa é para quem ama fotografia! Catherine Opie é natural de Ohio, nos EUA, e uma das principais artistas da fotografia internacional contemporânea. Apesar de ser conhecida por seus retratos da cena queer californiana desde o final dos anos 1980, sua produção se estende para outros gêneros artísticos, como paisagens e cenas do cotidiano de diferentes grupos sociais e comunidades.

Em exposição no MASP, poderemos ver cerca de 60 fotografias de muitas de suas séries mais icônicas, revelando parte significativa de mais de quatro décadas de produção. A exposição inclui também um conjunto de 15 retratos emblemáticos da coleção do MASP, bastante marcados pela arte figurativa, pela representação da figura humana e pelo próprio retrato. O objetivo é acentuar os diálogos, tensões e reformulações aos quais o trabalho de Catherine Opie se propõe. 

A curadoria é de Adriano Pedrosa, diretor artístico do MASP, e Guilherme Giufrida, curador assistente do MASP. Você pode ver Catherine Opie: o gênero do retrato até dia 27 de outubro.

Lia D. Castro: Em todo e Nenhum Lugar

Lia D. Castro é uma artista brasileira, do interior de São Paulo. Por meio de pinturas, gravuras, fotografias e desenhos, ela aborda as maneiras como o afeto e o cuidado são importantes ferramentas de transformação social. A artista se utiliza do trabalho sexual para investigar como as relações de raça, classe e gênero se dão em situações de vulnerabilidade e intimidade. 

Uma curiosidade é que sua obra é fruto de encontros com homens cisgêneros, em sua maioria brancos e de classe média e alta, para subverter relações de poder e violência que possam surgir daí, transformando-as em responsabilidade e afeto. 

Esta será a primeira mostra individual da artista em um museu e reunirá trabalhos que abrangem toda a sua produção. Programa imperdível para quem se interessa por transformações sociais. 

Com a curadoria de Isabella Rjeille, curadora, MASP, e Glaucea Britto, curadora assistente, MASP. A exposição estará acessível até 17 de novembro deste ano.

Sala de vídeo: Ventura Profana

Ventura Profana é uma artista baiana, nascida em Salvador. Além de ser pastora missionária e cantora evangelista, ela também é escritora, compositora e artista visual. 

Sua arte explora as implicações e métodos do deuteronomismo, uma abordagem interpretativa das escrituras cristãs, especialmente relevante nas igrejas neopentecostais. Seu trabalho já foi exibido em importantes instituições como o MASP, na mostra Histórias brasileiras em 2022, na 35ª Bienal de São Paulo em 2023, além de diversas outras no Brasil e no exterior, como na Alemanha, Suíça e em várias cidades brasileiras como Brasília, Fortaleza e Rio de Janeiro.

Ventura também publicou o livro “A cor de Catu” e participou da Antologia Jovem Afro. Ela se apresentou em eventos internacionais como La Mutinerie (Paris), além de ter participado da Virada Cultural de São Paulo e da 22ª Parada LGBT de Belo Horizonte, entre outros. 

A performance “Cântico dos Cânticos” foi premiada como Melhor Performance no Prêmio de Artes Cênicas Negras Leda Maria Martins em 2019. Além disso, ela foi indicada ao Prêmio PIPA em 2020 e selecionada em 2021.

A curadoria é de David Ribeiro, assistente curatorial do MASP. Programe-se para contemplar a exposição audiovisual até dia 18 de agosto.

Serviço

O MASP fica na Avenida Paulista, 1578, em São Paulo (SP)

Horários

Terça: 10h – 20h (Entrada até às 19h)

Quarta a Domingo: 10H – 18H (Entrada até às 17h)

O Masp fica fechado nas segundas-feiras.

Para mais detalhes e para não perder nenhuma das exposições que começam em julho, acesse o site do Museu de Arte de São Paulo.