Algodão agroflorestal: Renner é pioneira em um futuro regenerativo

Algodão agroflorestal: Renner é pioneira em um futuro regenerativo

Imagine só! Várias espécies de plantas, das mais baixinhas que precisam ser protegidas até as maiores, que dão sombra pras menores. Todas juntas. A praga que pode dar em uma se ela estiver sozinha, não chega a incomodar quando ela tá perto de outras espécies porque tem mais pássaros, tem mais bichinhos e eles acabam se controlando. O solo fica mais rico, porque as folhas que caem das árvores maiores vão virando adubo, então todo mundo produz muito mais. 

Parece uma floresta, certo? Mais ou menos: é assim que funciona o sistema agroflorestal, um jeito de produzir alimentos que imita uma floresta com suas árvores nativas e com todas as suas vantagens sustentáveis.

Venha conhecer tudo sobre este sistema!

Florestas de Algodão: moda que nasce junto com a floresta

Agora, o que não tinha sido feito ainda era incluir o algodão no sistema agroflorestal. Em parceria com a startup Farfarm e a Universidade Federal do Mato Grosso, a Renner lançou a primeira coleção de uma varejista brasileira feita com algodão cultivado em sistema agroflorestal. Incrível, né?

No Cerrado, um dos biomas mais ameaçados do país, o algodão cresce lado a lado com árvores nativas e alimentos em um modelo que regenera áreas, devolve vida ao solo, protege a água e melhora a renda de quem cultiva. 

Em média, os sistemas implantados sequestraram 18,37 toneladas de CO₂ por hectare. Além disso, esse projeto aumenta a produtividade das áreas, incrementando a renda dos agricultores. É a moda atuando como ferramenta de regeneração ambiental e social!

O futuro que já começou

Desde sempre, a Renner se posiciona como uma marca pioneira. Não apenas por lançar tendências, mas por liderar mudanças reais na forma como a moda é feita e consumida. Na COP30, a terceira COP que a marca está presente (lembra que falei da participação da Renner na COP29 ano passado?), esse compromisso ficou ainda mais claro com o documentário Florestas de Algodão. É um passo concreto em direção a um futuro regenerativo. Vi de perto esse documentário em um jantar a convite da Renner em Belém, sede da COP30 esse ano.

 

Saiba tudo sobre o documentário Florestas de Algodão aqui.

 

O algodão, que é uma das matérias-primas mais usadas na moda, costuma ser produzido em sistemas de monocultura. Cultivá-lo num sistema agroflorestal vai em direção ao que as COPs têm discutido, em especial reduzir a emissão de gases do efeito estufa e recuperar áreas com árvores nativas. Isso porque, diferente de uma monocultura, a agrofloresta tem árvores nativas do bioma misturadas com as plantas que a gente quer produzir, como o algodão.

O que significa isso em alguns números (impressionantes!): 

  • as análises laboratoriais realizadas na UFMT e no assentamento registraram alta de 38% na biodiversidade microbiológica sequestradora de carbono das áreas cultivadas; 
  • 10 famílias de agricultores foram impactadas, sendo que 63% delas dobraram a sua renda anual entre 2023 e 2024; 
  • houve um ganho de 163% na presença de microorganismos sequestradores de carbono e de 238 árvores por hectare, incluindo espécies frutíferas, madeireiras e nativas. 

Não é impressionante?!

Por isso (tudo) que esse projeto é tão, mas tão importante, e a Renner tão pioneira. Além de a marca ter sido a primeira a ter uma loja circular no varejo, a primeira a ter jeans rastreável do Brasil, a primeira entre as empresas brasileiras e a segunda varejista mais sustentável do mundo no ranking da revista TIME. 

Inovação como caminho 

E tem outro ponto que eu valorizo muito: a transparência. A moda ainda patina quando o assunto é abertura de dados sobre cadeia produtiva, impactos ambientais e metas climáticas, mas a Renner segue numa direção totalmente diferente. 

A marca aparece no Índice de Transparência da Moda 2025 entre as mais bem avaliadas do ano, com uma das pontuações mais altas do setor. Isso significa que a Renner disponibiliza publicamente informações sobre fornecedores, condições de trabalho, rastreabilidade, uso de energia renovável e compromissos ambientais, tudo de forma aberta para qualquer pessoa consultar. 

E mais: a Renner também foi a primeira varejista do mundo a divulgar suas finanças ligadas à sustentabilidade, ou seja, resultados financeiros e impacto socioambiental estão na mesma mesa, com o mesmo nível de importância. Isso coloca a marca em um lugar de referência global em responsabilidade e prestação de contas. 

Sustentabilidade não aparece só no storytelling, aparece nos dados. E quando uma marca de grande escala decide ser transparente desse jeito, ela eleva a régua do setor inteiro.

Do plantio agroflorestal às metas de sustentabilidade, a Renner mostra que ser responsável não é tendência, é um compromisso que costura o futuro da moda com propósito, regeneração e inovação. Feliz de ver isso de pertinho!

Gosta deste tipo de conteúdo? Então, veja como pequenos gestos podem causar grandes impactos na moda!