Carlinha mostra como o algodão regenerativo está transformando a moda brasileira

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Apesar do meu estilo maximalista, multicolorido e cheio de estampas não ser exatamente a preferência da maioria, tenho algo em comum com mais de 80% dos consumidores brasileiros: eu também prefiro comprar roupas de marcas sustentáveis.

Sim, meus looks podem gritar “diversão”, mas meu consumo sussurra “responsabilidade”. E é assim que meu estilo é construído.

Por isso, fiquei empolgada quando estive no Rio Ethical Fashion, o maior fórum internacional de moda e sustentabilidade da América Latina, junto das Lojas Renner. 

Pude ver de perto como a marca vem investindo em iniciativas que realmente importam, que têm impacto e efeito de longo prazo, como a parceria da Renner com a Far Farm e com a Universidade Federal do Mato Grosso para produzir algodão regenerativo em sistemas agroflorestais.

Mas o que isso quer dizer, “algodão regenerativo em sistema agroflorestal”? Continue a leitura para entender melhor!

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O que é algodão regenerativo e por que ele importa?

Na forma tradicional da monocultura de algodão, planta-se apenas algodão em grandes extensões, ano após ano, no mesmo solo. Isso gera vários problemas: o solo se esgota, perde nutrientes, fica vulnerável a pragas; exige muito uso de insumos químicos (fertilizantes, agrotóxicos); consome muita água; e, claro, diminui a biodiversidade.

Assim, onde antes vivia um bando de seres vivos trabalhando juntos (minhocas, fungos, insetos, raízes diversas) vira um lugar inóspito para as mais diversas formas de vida 

Em compensação, o cultivo do algodão regenerativo segue outro caminho. No sistema agroflorestal, o algodão é cultivado junto de árvores, leguminosas e alimentos, criando um ecossistema equilibrado e produtivo. Isso faz com que:

  • o solo respire de novo, fique mais vivo e rico em nutrientes;
  • exista mais biodiversidade: seres vivos diversos trabalham juntos no ecossistema;
  • o uso de água seja mais eficiente;
  • não seja necessário agrotóxico ou fertilizante pesado;
  • além de capturar carbono: a terra ajuda a “limpar” o ar e sequestrar CO₂.

Ou seja, o cultivo vira aliado, não inimigo, e o algodão que sai daí carrega uma boa história.

Aliás, você sabia que o Brasil, durante décadas, foi um dos maiores produtores mundiais de algodão? Em 2024, por exemplo, o país consolidou a liderança nas exportações, superando os EUA. 

Na prática, nosso país tem um papel gigante na produção dessa fibra. Assim, com essa nova forma de cultivo, a produção – que antes era dominada pela lógica do “quanto mais, melhor” – ganha alma, propósito e futuro. E, claro, o cultivo do algodão regenerativo feito por aqui vira vitrine ao mundo todo.

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A jornada do algodão regenerativo até as araras da Renner

No Rio Ethical Fashion, a Renner lançou um minidocumentário que mostra a jornada do algodão regenerativo, desde o plantio até a peça na loja. 

O vídeo traz o trabalho de agricultores com solos e árvores até se transformar em tecidos, e nos faz repensar o valor de cada peça. Porque uma roupa bonita pode (e deve!) carregar mais do que estilo: carrega história, cuidado e consciência.

Para celebrar o sucesso dessa parceria, a Renner lançou uma coleção especial com esse algodão regenerativo cultivado no Brasil, sendo a primeira grande varejista brasileira a fazer isso. 

E com peças lindas, tá? Jeans, sarja, alfaiataria repaginada e cores super versáteis que vão render muitos looks no seu armário.

Tudo isso faz parte de uma moda que é bonita não só para o Instagram, mas também para o meio ambiente. 

A Renner vem fortalecendo várias frentes para que a sustentabilidade esteja presente em toda a jornada:

  • materiais e processos responsáveis: 8 em cada 10 peças já são produzidas com práticas mais sustentáveis;
  • transparência na cadeia produtiva: rastreabilidade digital, monitoramento de fornecedores e certificações socioambientais;
  • circularidade: peças pensadas para durar, com programas de logística reversa e redução de resíduo, como o Ecoestilo;
  • valorização local: apoio à agricultura familiar e a quem produz.

Consumo consciente é uma forma de expressão

A moda ideal é aquela que equilibra criatividade, identidade e responsabilidade.
Você pode continuar sendo maximalista – ou minimalista – e ainda fazer parte dessa transformação.

Estilo com propósito, estampas com consciência e um guarda-roupa que faz mais do que parecer bom: faz bem

E aí, quer continuar nesse universo onde moda e sustentabilidade caminham juntas? Conheça iniciativas da Renner que fazem a diferença para o planeta!