Antes de mais nada: oie! Muito feliz de estar aqui no blog da Renner como colunista nos próximos meses pra falar de dois assuntos que amo: moda e sustentabilidade. Comecei a falar de sustentabilidade por causa do desafio que me dei há nove anos de aprender a parar de produzir lixo (que deu origem ao projeto Uma Vida Sem Lixo). Foquei muito na questão dos resíduos, mas sempre olhei para outras questões da sustentabilidade também, por exemplo, como são feitos os produtos. E a gente pode pensar a moda em todos os pontos desse ciclo e mudar vários pontos que fazem diferença. É o que vou fazer aqui no blog da Renner!
O novo sustentável
E se a gente vai falar de moda responsável, queria começar dizendo ser sustentável significa manter as coisas, conservar, então a gente pode pensar que ser sustentável é preservar o meio ambiente e impedir que ele seja destruído, né? O que já seria bom, é verdade, mas ser regenerativo é melhorar, restaurar, fazer de novo. É um jeito de pensar em refazer o que foi destruído, sabe assim? Ou seja: além de ser importante preservar o meio ambiente, é necessário investir em recuperar áreas que foram degradadas.
Tá, mas por que eu tô falando isso num post sobre moda e agroecologia?
É justamente porque o grande pilar da agroecologia é pensar em regeneração. A agroecologia é um campo de conhecimento que pensa a possibilidade da gente produzir coisas de forma a respeitar o meio ambiente fazendo a preservação, mas também ajudar(ou seja: devolver plantações e proporcionar melhores condições sociais e econômicas aos produtores rurais, por exemplo!)
Acho esse pensamento muito bom se a gente quer combater a crise climática (e eu espero que você também queira!). Isso pode impactar a moda em alguns pontos do ciclo das roupas: a matéria-prima, no começo do ciclo; o uso que a gente faz das roupas, como a gente cuida delas em casa; os jeitos de descartar que permitam o reaproveitamento dos tecidos. Ou melhor ainda: esse pensamento pode inspirar a moda a pensar esses pontos todos, que a Renner vem fazendo desde 2018.
A Renner é uma marca que tem esse cuidado de buscar matérias-primas certificadas que impactam menos, como é o caso dos tecidos dessas peças que eu tô usando nas fotos: tem algodão e viscose certificados, que garantem um cuidado na produção dessas fibras; tem liocel que é uma fibra de origem renovável e que adota processos mais eficientes, como usar menos químicos; têm poliéster feito de material reciclado, que reduz a quantidade de resíduos usados na produção; e têm o algodão agroecológico. Essa informação está sempre na etiqueta do Selo Re, de uma forma fácil de consultar e entender.
Agora, falando em regenerar, o fim do ciclo da roupa também é importante e tem iniciativas da Renner que ajudam a gente nesse sentido com os coletores EcoEstilo que são para encaminhar roupas para um destino ambientalmente correto, como a reciclagem.
Bom, e a gente também pode valorizar as marcas que tem esse cuidado em escolher materiais melhores, em pensar no descarte, nas pessoas que fazem parte do processo de produção dessas peças que a gente usa para expressar nossa identidade.
Vejo vocês mês que vem e, pra quem quiser sugerir temas para eu falar aqui é só me mandar uma mensagem lá no meu instagram @cristalmuniz.